vejo desde a pequena formiga
até a exuberante flor
Do alto do meu ego
olho numa só direção
pouco a pouco a visão embaça
e no final não enxergo mais nada
Se volto meus olhos para o passado
vejo tua imagem
dissipando-se aos poucos
das lembranças estrelares
Um observador
que não vê tudo
vê somente o que pode
pois descobre, que o amor é cego
Cego, eu fiquei
pensando todos aqueles momentos
os quais apagarei...
Vejo a pequena formiga
matando a exuberante flor
Passado... , morra!
morra como a flor que só faz ilusões
Observo agora a formiga no meu pé
sua picada me envenenando
um novo veneno
um que nunca teve uma cura
É como um câncer,
que se alastra por meu todo
me leva ao final, para o nada
Maldito, veneno do amor."
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